Desmestificando as crenças sobre Constelaçao

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Desmestificando e esclarecendo os Movimentos Sistêmicas.


#Constelando a vida !! #AnaPaulaMartinezpsicologa

Constelação não tem nada haver com constelação de estrelas ou qualquer ramo das culturas e ensinamentos religiosos. Elas se baseiam em estudos da NOVA Genética os chamados
Campos Mórficos – Constelação Familiar Bert Hellinger (...) A teoria dos campos morfogenéticos é da autoria do biólogo inglês Rupert Sheldrake. Segundo ele, além da herança genética, ocorre uma transmissão de informações também através de campos mórficos. Nesses campos, existe uma espécie de memória coletiva da espécie a que se pertence. Essa memória é enriquecida por meio de cada indivíduo dessa espécie. Por outro lado, cada indivíduo está “ligado” a essa memória. De acordo com Sheldrake, existem tanto campos mórficos como campos eletromagnéticos. Um exemplo: Em Southhampton, uma variedade de pássaros chamada chapin descobriu o leite como alimento. As aves arrancavam a tampa com o bico e tomavam o leite até onde o bico alcançava. Com o decorrer dos anos, os chapins de outras localidades começaram a tomar leite dessa maneira. Durante a guerra, houve escassez de leite. Entretanto, os chapins do pós-guerra que não poderiam ter aprendido isso com seus ascendentes, recomeçaram imediatamente a tomar leite dessa maneira. Com isso, Sheldrake quis mostrar que as habilidades são herdadas através do campo morfogenético de uma espécie, ou seja, através dessa memória coletiva. BERT, Hellinger – HOVEL, Gabriele Tem. Constelações familiares. Editora Cultrix, São Paulo. p. 70
Um pouco do que vemos em uma Constelação Sistêmica é explicada em grande parte pelo estudo do modelo Fenomenológico. Edmunf Husserl (1859-1938) foi o primeiro teórico dentro desse campo. Por ser composto por energia, o mundo sensível não é completamente óbvio à nossa consciência, e por isso é saudável duvidar de suas manifestações, assim como é positivo a suspensão de juízo ao percebê-lo. Ter uma atitude fenomenológica é ter um olhar sem vícios e juízos. É saber que perceber com os sentidos é o que “parece” e não necessariamente o que “é”.

Em uma constelação, os representantes se movimentam através de sensações físicas geradas pelo campo familiar de quem está constelando uma questão. O facilitador, junto com o cliente, observam esse comportamento, e então podem chegar à uma visualização de uma dinâmica que está oculta.

Mas o que seriam esses campos capazes de influenciar nossas vidas? Sheldrake escreveu em seu livro que “As regularidades da natureza não são impostas a ela desde um reino transcendente, mas evoluem dentro do universo. Aquilo que acontece depende daquilo que aconteceu antes. A memória é inerente à natureza. É transmitida por um processo chamado ressonância mórfica, que atua em campos chamados de Campos Mórficos”.

Rupert Sheldrake, autor da teoria de Campos Mórficos.
Rupert Sheldrake, autor da teoria de Campos Mórficos.
No livro “Uma nova ciência da vida”, lançado primeiramente em 1981, ele descreve sua teoria e afirma que informações podem ser passadas por esse campo. Informações de forma, memória, organização e padrões. Ele diz que “Os campos morfogenéticos podem ser considerados análogos aos campos conhecidos da física no sentido de que são capazes de organizar mudanças físicas, embora não possam ser observados diretamente.”
Nesses campos, toda a memória de nossa rede familiar está contida e ela age sobre os fazem parte dela. Dessa forma, acontecimentos de outras épocas podem influenciar nossa vida hoje. Assim como temos nosso próprio inconsciente, nosso sistema familiar possui o campo mórfico, que possui informações que atravessam a vida de todos aqueles que pertencem. A constelação é uma forma de olhar para essas informações, saber o que está agindo e buscar uma solução.

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